Grande parte da população mundial já participou de alguma Missa de Sétimo Dia de um ente querido ou amigo próximo. As missas são de cunho católico e estão na vida dos praticantes há anos. Por ser algo religioso é uma forma de dizer adeus com lindas celebrações e mensagens significativas que poderão trazer mais sentido para a família.

Algumas pessoas se apegam à fé para melhor seguir em frente no dia a dia. Assim, é uma forma também na hora de despedir dos que se foram. A religião “tem” esse “dom” de curar as feridas ao trazer para dentro dos seus espaços pessoas que estão debilitadas emocionalmente.

O que é o oposto de fé. A fé é um ato de acreditar em algo que poderá trazer mais significado e prosperidade para dentro das vidas daqueles que acreditam em algo sobrenatural. Quando voltamos na missa, é um ato religioso, de fé, em que as pessoas ficam “entusiasmadas” até mesmo nos ritos de passagem que vão trazer mensagens positivas.

O que é a Missa de Sétimo Dia

Na tradição católica, a missa representa a “passagem” do ente que se foi para um começo de vida com Deus (cristão). Durante esse período as pessoas utilizam-se de orações, ações em família, dor e luto na hora do adeus, mas sem perder a fé. É uma tradição antiga que é seguida no catolicismo.

Qual a origem da Missa de Sétimo Dia

Depende muito do país e da forma como é abordado o cristianismo. No que diz respeito à data, há algumas diferenças ao longo dos anos. Na liturgia antiga nas missas, costumava-se celebrar entre o terceiro, sétimo e trigésimo dia de falecimento dos entes queridos conforme a demanda.

No Brasil colonial, dada a extensão a ser percorrida, não havia tempo hábil para estar presente na missa de sepultamento e realizar as homenagens fúnebres conforme o costume. Era uma época remota e distante do que era praticado, por exemplo, na Europa daquela época.

Dessa forma, organizou-se uma missa no sétimo dia de falecimento, a fim de ter o tempo necessário para que parentes e amigos pudessem ser avisados e se deslocassem até o local para poderem participar.

O que diz a bíblia sobre a Missa de Sétimo Dia

Para os cristãos, a bíblia é o seu livro guia espiritual e de ensinamentos divididos entre o Velho e Novo Testamento. Mas quando falamos em Sétimo Dia é algo que pode estar relacionado com as passagens em que é citado a transformação do mundo por Deus em sete dias, por exemplo. 

A importância do número 7

A bíblia diz que em sete dias Deus trabalhou na criação do mundo e logo descansou. Assim, o número sete pode estar relacionado com a perfeição. Para muitos a vida continua após o adeus, talvez o número sete representa essa aproximação do ser humano com o além da terra.

O que as religiões dizem a respeito dessa tradição?

Cada religião pratica o seu ritual de passagem entre a vida e a morte. Vai depender muito como é destacado entre as pessoas que as seguem. Os evangélicos (protestantes), que também são cristãos, não veem a celebração como uma prática aceitável, porque acreditam que o destino das almas já está definido a partir do fim de vida de cada um. Assim sendo, não faria sentido orar pelos que partiram. Vai de cada pessoa.

Outras formas de homenagens

Para aqueles que desejam conhecer mais sobre outros ritos e formas de trazer mais alento para os corações partidos daqueles que perderam entes queridos é nada mais justo do que utilizar de boas ações que façam o melhor para aquele que partiu e respeitando as vontades, se ferir sentimentos.

Seguir em frente com sonhos e tarefas inacabadas podem fazer a diferença. Quem sabe também fazer homenagens em soltar balões, abusar de flores que remetem coisas boas que ficaram, guardar fotos representativas, santinhos com lindas mensagens e ações com bastante respeito.

Santinhos

A palavra e o sentido da existência do “papel santinho” está muito relacionado com a cultura brasileira que é bastante religiosa e também política. Mas no caso do santinho de luto, é uma forma de homenagear um ente que se foi e presentear como uma mensagem e foto que transmita conforto e boas lembranças durante o velório dessa pessoa que se foi.

Em cidades dos interiores do Brasil era comum que eles fossem apresentados de maneira bem fúnebre e triste, mas os tempos mudaram. Atualmente, as lembranças levam mais leveza em suas mensagens, até mesmo bem criativas, e um colorido para mostrar o quanto a pessoa que partiu era alegre.

Dia de Finados

A data em respeito aos que já se foram está para chegar e sua origem remete ao feriado religioso na tradição da Igreja Católica Apostólica Romana, o 1ª de novembro que é comemorado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados.

Dessa forma, ficou “acertado” que no dia 2 de novembro se celebra o dia de Finados que é bastante comum as pessoas estarem lado a lado com familiares e amigos no intuito de celebrar honrarias nos cemitérios para aqueles que partiram e deixaram saudades. Essa prática começou há milênios pelos católicos do mundo ocidental, mas também por aqueles em que se há registro na história bem antes do entendimento sobre religião.