O Setembro Amarelo é uma campanha que envolve quase 40 países no mundo. Começou por uma situação com a fatalidade de um jovem americano e que ganhou força nos quatro cantos do planeta. Desde 2013 que é endossada no Brasil sendo falado por órgãos Municipais, Estaduais e Federais, sem falar nas empresas que também abraçaram a campanha.
Falar sobre suicídio não é tabu, é questão de Saúde Mental e é necessário levar o assunto para perto das famílias que desconhecem o tema. Existem instituições capacitadas em poder conversar sobre o assunto e que também fazem atendimento gratuito com apenas o dever em salvar vidas.
Veja abaixo os principais pontos que separamos no intuito de tirar dúvidas e apresentar essas associações que lidam de maneira cotidiana com esse assunto e que precisa ser levado a sério com mais clareza e respeito.
O que é o Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo tornou-se referência em 2013 no calendário nacional por meio da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, mas sempre foi endossado pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Somado a essa conquista, ganhou notoriedade com o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, no dia 10 do mês nove.
A campanha ganhou inspiração com a história de Mike Emme que cometeu suicídio aos 17 anos nos Estados Unidos. Por ele ter um carro amarelo à época, os familiares e amigos distribuíram fitas na mesma cor com frases motivacionais. A campanha foi abraçada por muitos países como uma forma de reduzir preconceitos e conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde mental.
Qual o objetivo do Setembro Amarelo?
O Setembro Amarelo tem como objetivo trazer até a população a conscientização e cuidado com pessoas que estão enfrentando transtornos mentais e emocionais no dia a dia. É tratado como uma questão de Saúde pelos países que viram a importância em querer ajudar as pessoas que lidam de forma cotidiana com problemas pessoais.
O mês de setembro durante a campanha está relacionado às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.
A importância de falar sobre suicídio
As sociedades através dos séculos lidam constantemente com tabus. Sejam eles por sexo, gênero, drogas, estilos e comportamentos. Falar sobre suicídio não está relacionado com a “falta de Deus” ou “frescura”, é sim uma questão de Saúde e que precisa ser levada em consideração.
De acordo com a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio por ano no mundo. E dessa forma é considerado a quarta maior causa de óbitos nos quatro cantos da Terra. No Brasil são, em média, 14 mil suicídios por ano — cerca de 38 pessoas tiram a própria vida, por dia, no país.
Conheça o movimento
As entidades e os governos dos países que adotaram a campanha como questão de Saúde, ganham adeptos que endossam apoios seja por meio de pessoas que estão tendo casos em seus lares ou por entender que a solidariedade nos momentos mais difíceis existem e precisam de apoio.
Existem cartilhas feitas por entidades sérias e até mesmo do próprio Ministério da Saúde que enfatizam as formas como devem ser tratadas no dia a dia para com as pessoas que estão sofrendo internamente. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.
O Centro de Valorização da Vida
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as famílias que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. O telefone é o 188 e existem também postos de atendimentos nos 27 estados da Federação.